 |
| Elenco posa para foto. (Foto: Leo Franco / AgNews) |
Já Danton Mello entrou no projeto para fazer um papel que, a princípio, seria de Mazzeo, que justificou sua recusa dizendo que o filme foi gravado em Paulínia e ele tinha medo de sentir saudade do filho. Ele pegou então um personagem que aparece menos. "Foi uma opção minha. Mas fiquei com invejinha do entrosamento deles, da bagunça que eles faziam. Eu tinha muitas cenas separadas e acabava voltando para o hotel e eles ficando lá, gravando o resto", disse Mazzeo, que vive um político.
O filme conta a história de quatro amigos de infância, de cerca de 30 anos, que se envolvem em um roubo de carro forte para conseguirem uma vida financeira tranquila, sem muito esforço. Uma crítica social disfarçada de comédia. "O filme é uma espiral do erro. Eles ficam tentando achar uma justificativa para que aquilo seja correto", definiu Porchat.
O diretor do longa, Maurício Farias, nega que a crítica seja o viés da história. "O filme discute a questão ética: até onde você vai quando a sua vida está em perigo. Mas a relação do pensamento capitalista, se é certo ou errado, se é justo ou não, não é o tema do filme e nem se propõe a isso. Tudo é muito inconsequente. É uma visão quase ingênua. Quanto a polícia corrupta, é uma verdade. Você pode acabar sendo vítima disso. Pode dar o azar de ser colocado para fora da lei", opinou.
Por fim, os humoristas foram questionados sobre qual é a fórmula para ganhar dinheiro com comédia. Porchat, como sempre, brincou: "não sei, faz uns vídeos, põe na internet", disse. "É, ele está ficando milionário com isso", respondeu Lúcio Mauro, referindo-se ao sucesso do canal do Yotube Porta Dos Fundos.
Polêmica Globo Filmes
A discussão entre o diretor de O Som ao Redor, Kleber Mendonça Filho, e o executivo da Globo Filmes Cadu Rodrigues também foi comentada durante a coletiva. Maurício disse ter visto Som ao Redor e achou muito bom, mas não concorda com a visão de Kléber sobre a empresa.
"A Globo filmes não tem o poder de atrofiar o pensamento, então, não apoio. Em Hollywood acontece a mesma coisa. Quando você quer fazer um filme independente, fora dos grandes estúdios. Existem dificuldades. Faço TV na Globo e é o mesmo conceito: se o programa é ruim, ele não dá certo. A Globo Filmes também faz filme ruim, que não dá certo", disse Maurício Farias.
Fotos
Na hora das fotos, Fábio Porchat resolveu que era o momento de "dirigir" os colegas de elenco Bruno Mazzeo, Natália Lage, Danton Mello, Felipe Abib e Lúcio Mauro Filho. "Natália, levanta um pouco a saia. Isso, gostosa. Faz pole dance, agora", brincou. "Agora é a vez do Felipe, isso uma foto só tá mais do que suficiente. É elenco de apoio", continuou.
Na hora da foto individual de Danton Mello, Porchat brincou e pediu para que ele fizesse caras de seus outros filmes, como Meu Nome Não é Johnny. O único detalhe porém era que todos os longas citados por ele contaram com Selton Mello, irmão do ator, no elenco. O que gerava gargalhadas gerais, de jornalistas e elenco.
Obter o Flash Player aqui: http://www.adobe.com/flashplayer
Para baixar ou copiar as fotos click aqui
Nathália Salvado Direto de São Paulo veja também:
0 Comentário:
Postar um comentário
Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Vigilante Tem Notícias. Dê sua opinião com responsabilidade!
Todas as informações publicadas no Vigilante Tem Notícias são linkadas na fonte para os seus sites de origem.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.