R7-29/01/13: O motociclista Marcos Costa da Silva ficou ferido no pescoço depois de ser atingido por uma linha de cerol na DF-001, perto do Paranoá, região administrativa do DF, na noite desta segunda-feira (28). Por conta disso, ele perdeu o controle do veículo, saiu da rodovia e caiu em uma ribanceira.
O tio do rapaz, Domingo Ribeiro Barros, disse que a mulher de Silva recebeu a notícia e pediu ajuda dele quando saía do trabalho.
— Ela disse que ligaram avisando que ele tinha sido atingido por uma linha de cerol no pescoço, tava acidentado e sangrando muito. Ela ficou em pânico e chorou bastante.
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Imagem: Reprodução / TV Record Brasília |
Ele contou que quando percebeu o que tinha acontecido parou e pediu ajuda do Corpo de Bombeiros.
— Ele tava muito cortado, com o pescoço cortado. Ele prendeu a mão também e entre os dedos jorrava sangue. A reação dele na hora foi pedir que levasse ele para o hospital e que a moto somente fosse retirada de lá quando a mulher dele chegasse.
O pedreiro Francisco da Silva Neres, pai da vítima, também ficou preocupado com a notícia. Ele veio do Piauí para visitá-lo e quase perdeu o filho nesse acidente.
— A mulher dele ligou para mim e disse pra não me apavorar, porque a situação já estava sob controle. Fiquei muito preocupado, mas agora ele está fora de perigo.
O problema de tudo isso é porque mesmo depois do acidente as crianças continuaram soltando pipas perto da rodovia. Quando as linhas são cortadas, porque têm cerol, elas caem junto com a pipa no mato onde aconteceu o acidente e os meninos precisam atravessar a pista, quase sempre muito movimentada e de alta velocidade, correndo.
O medo de falar também reflete na preocupação de quem teve o pescoço cortado um dia antes desse acidente também da mesma forma. O porteiro Marcos Rodrigues dos Santos também ia para casa quando foi atingido pela linha.
— Vi a linha pegando em mim, parei a moto de repente e quase os carros que vinham atrás me acertaram.
E por conta desses dois acidentes em dois dias, algumas pessoas ficam com medo até de andar nas ruas. O copeiro Salomão Júnior, por exemplo, diz que se preocupa toda vez que sai para passear com a neta.
— É muito perigoso para qualquer pessoa. Quem faz caminhada, anda de bicicleta ou até eu mesmo empurrando minha neta no velotrol. A linha tá no chão ou na nossa frente e mesmo estando devagar é perigoso, porque o simples fato de tocar nela para tirá-la do caminho já corta a mão.
Marcos Costa da Silva foi encaminhado ao Hospital Regional do Paranoá, recebeu o atendimento médico necessário e passa bem.
Do R7, com a TV Record Brasília veja também:
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