A extensa ficha disciplinar é do capitão Luciano Martins de Araújo, preso segunda-feira, sob acusação de ameaçar ex-funcionários de sua empresa de segurança, a Alfaseg Vigilância e Segurança,.
Os funcionários cobravam na Justiça dívidas trabalhistas referentes ao período em que a empresa prestou ao Hospital do Andaraí, de 2006 a 2011.
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| Texto do procurador Orlando da Cunha destaca ‘ameaças gravíssimas com contundência estarrecedora’. (Foto Reprodução : O Dia) |
O procurador classificou como gravíssimas as ameaças feitas aos vigilantes e pediu a prisão para não pôr em risco a instrução criminal e “salvaguardar a ordem pública, impedindo que, no gozo de sua liberdade, volte a delinquir”.
A empresa de Araújo prestou serviços a grandes eventos do estado e seu nome figura como diretor de Segurança do Iate Clube Guanabara, na Ilha do Governador.
Ameaça inclui perseguição a grávida
Na denúncia, o procurador destaca ainda que um dos vigilantes que foram à Justiça disse, em depoimento, que teme pela vida dele e de sua família.
O ex-funcionário contou que a mulher dele, grávida, foi seguida por um carro com insulfilm quando ia para casa e que ela recebeu ligação perguntando se residia ali. O vigilante declarou acreditar que eram situações de ameaça.
Araújo integrava subseção do Estado-Maior, órgão que pertence à cúpula da PM, onde há mais de 300 funcionários. Na gravação da reunião entre ele e ex-funcionários feita pelos vigilantes, ele diz que é subchefe do escritório da Copa do Mundo da Polícia.
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