O Sindicato dos Trabalhadores em Serviços de Segurança e Vigilância de Ribeirão Preto e Região afirma que a empresa Ita Seg Serviços de Segurança e Vigilância Privada Ltda., com sede em Cotia (SP), teria deixado de pagar o salário de vigilantes que atuam em escolas de Ribeirão.
A empresa confirma pendências com os trabalhadores, sem citar quais são, e disse que toma providências para resolvê-las.
"Quando soubemos que a Ita Seg havia vencido a licitação, logo protocolamos a denúncia, relatando todos os problemas que enfrentamos em Ribeirão. São aproximadamente 20 vigilantes, que reclamam de não receber salários, mesmo a prefeitura tendo feito o pagamento", afirmou o presidente do sindicato, Antonio Guerreiro Filho.
O departamento jurídico da Prefeitura de Sertãozinho iniciou esta semana uma investigação para tentar levantar documentos que indiquem a idoneidade da empresa.
A segunda colocada no processo de licitação poderá ser convocada a qualquer momento para assumir os serviços. A prefeitura poderá, ainda, refazer o processo caso o valor apresentado pela segunda colocada seja muito superior ao da empresa vencedora.
Neste período de indefinição, 36 guardas civis atuarão no serviço de vigilância em 27 escolas municipais de ensino fundamental e infantil, onde estudam 15 mil alunos.
A assessoria de imprensa da prefeitura informou que a administração não contava com o atraso na licitação, por isso precisou recorrer à Guarda Municipal.
Outro lado
Um funcionário da Ita Seg identificado apenas por Térsio, e que afirmou ter participado do processo de licitação em Sertãozinho, disse nesta segunda-feira, por telefone, que desconhecia a denúncia do sindicato.
Ele confirmou as pendências com a entidade e disse que a empresa trabalha para resolver. O funcionário chamou de precipitada a atitude do sindicato dos vigilantes.
"Tive contato com a Prefeitura de Sertãozinho hoje [segunda-feira] pela manhã e não me disseram nada sobre isso. O que sabemos é que uma outra empresa apresentou recurso no processo de concorrência, mas já recorremos", disse o funcionário.
Ele informou que um diretor da empresa retornaria à redação para dar mais detalhes sobre o caso, o que não ocorreu até as 19h45. veja também:
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