O presidente do Sindicato dos Vigilantes do Norte e Noroeste do Estado do Rio, Luiz Rocha, informou que a greve continua e que não tem previsão para acabar. Segundo ele os vigilantes só voltam a trabalhar se houver negociação. Rocha disse que já pediu aos gerentes regionais dos bancos para que pressionem as empresas de vigilância a retomarem as negociações com os trabalhadores.
O assessor jurídico do Sindicato das Empresas de Vigilância do Estado do Rio de Janeiro, Hamilton Salles, sugere que os gerentes peçam reforço do policiamento para permitir a entrada dos vigilantes que não querem participar da greve. O comandante do Batalhão da Polícia Militar de Campos (8º BPM), tenente coronel Gilmar Barros, informou que não houve nenhuma solicitação de reforço até a manhã desta segunda-feira. Ele explicou ainda que a PM não tem como disponibilizar uma equipe de policiais para cada banco da região. O comandante disse ainda que se houver a solicitação é possível atender algumas agências.
Revindicação
A greve dos vigilantes atinge cerca de 50 agências bancárias em 13 municipios do norte e noroeste do Estado do Rio, onde trabalham aproximadamente 2.000 vigilantes.
Os vigilantes pedem um reajuste de dez por cento, além da inflação e que o tiquete passe para R$ 15,00, hoje ele é de R$ 8,20. As empresas oferecem um aumento 1,5%, além da inflação e um reajuste de R$ 0,60 no valor do tíquete, passando para R$ 8,80. veja também:
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