Segundo Dayane Salles, uma das advogadas, “as empresas têm responsabilidade sobre o incidente, já que o laudo da arma, feito pelo Instituto Geral de Perícias, apontou que o revólver estava sem o calço de interposição (trava), o que teria facilitado o disparo da arma ao cair no chão”.
— Pedimos, de forma emergencial, o pagamento de pensão e auxílio psicológico para a família, além de uma indenização por danos morais —, destaca o advogado Jonathan Moreira dos Santos.
Lázaro Moreira, marido de Teresa, e os dez filhos do casal esperam por ajuda. Com a morte da mulher, Lázaro conta que teve de pedir demissão do trabalho para cuidar das crianças.
— Estavam querendo tirar meus filhos. Então, fui obrigado a deixar o emprego —, conta, referindo-se a pessoas que ameaçaram denunciá-lo ao Conselho Tutelar.
Agora, ele cuida dos serviços domésticos e de oito filhos com idades entre dois e 15 anos. Segundo Lázaro, a empresa de segurança havia prometido ajudar, mas até agora ninguém o procurou.
— Ainda não recebemos a pensão por morte do INSS. A seguradora está pedindo uma porção de documentos, até o CPF de cada filho, mas a maioria não tem este documento —, destaca.
Ele afirma que tem urgência.
— Depois da tragédia, ainda tivemos prejuízos com a última enchente —, lembra.
O dono da Mobra, André Mocellin, foi procurado, mas não quis dar entrevista. Disse, por meio da secretária, que a empresa não tem mais nada a declarar sobre o ocorrido. A assessoria de imprensa do Itaú também informou que não vai comentar o caso. veja também:
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