Jornal HS Hoje-20/10: O chefe do tráfico do bairro Jaburu, Vitória, foi preso nesta quarta-feira (20). Além do tráfico de drogas, Alexsandro Batista, o Lequim, é acusado de ter disparado dois tiros à queima roupa contra um vigilante no terminal Dom Bosco no dia 05 de fevereiro de 2008.
Na época o acusado estava acompanhado de uma outra pessoa que ainda não foi identificada e logo após o homicídio os dois criminosos levaram coletes à prova de balas, dois revolveres calibre 38 e algemas.
A prisão de Lequim aconteceu nesta manhã após denúncia anônima, em Cobilândia, Vila Velha. Durante as investigações policiais foi possível concluir que o crime aconteceu por causa do enfraquecimento do tráfico na região depois da prisão de Alexsandro, antes mesmo de ter matado o vigilante.
"Lequim ficou preso um ano e seis meses por outros tipos de crimes. Ele já tem cerca de seis passagens na polícia por diversas razões, como homicídio, tentativa de homicídio, roubo, latrocínio e tráfico. Nesse tempo em que ele estava preso o movimento do tráfico em Jaburu ficou muito fraco e, por isso, com a saída do Lequim os traficantes estavam se preparando com coletes e armas, e o único jeito deles conseguirem isso era assaltando os vigilantes", explicou o delegado da DHPP, Orly Fraga.
Enquanto Lequim estava preso, o comparsa dele, Leandro Bispo da Costa - conhecido como Dica -, foi morto devido a disputa pelo ponto da boca de fumo em Jaburu. Com a morte, outro traficante, Alvino Pinheiro Bastos assumiu o ponto juntamente com o Tonho, atual responsável. "Depois que Leandro Bispo da Costa morreu, o Alvino tomou posse do tráfico na região juntamente com o Tonho. Mas, logo que Lequim foi solto, ele procurou por Alvino e tentou matá-lo, sendo reconhecido pela própria vítima. Depois que Alvino ficou ferido, Tonho assumiu o ponto", disse.
Após quase três anos de investigação, a polícia recebeu uma denúncia anônima de que o Lequim estaria em uma casa alugada no bairro Cobilândia. Por volta das 7h a polícia conseguiu prender o traficante em casa. "Ele teve a prisão preventiva até que seja comprovado a participação dele na morte do vigilante. Sabemos que é ele, mas precisamos de mais provas", informou.
A falta de provas para conseguir manter o acusado na cadeia é o principal fator que possibilita a prática de tantos crimes. "Ele não fica por muito tempo preso porque as testemunhas só estão depondo na delegacia, elas não vão até a justiça por terem bastante medo. E, por isso, a justiça não consegue mantê-lo preso por muito tempo, pois não há como comprovar", afirmou o delegado.
Lequim, ainda, é acusado de ser o mandante de todos os crimes que envolvem o latrocínio praticado contra os vigilantes na Grande Vitória e está sendo investigado por mais um homicídio no município de Viana. veja também:
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