Militar que matou vigilante em balneário tem prisão preventiva decretada - AC

Oriobranco.net-25/07/2016: Enquanto os familiares velavam o corpo do vigilante, Raimundo Carlos Costa de Oliveira, de 37 anos, morto com quatro tiros no balneário Ouro Verde, na tarde de domingo (24), o policial militar acusado de ter efetuado os disparo participava da audiência de custódia. A prisão preventiva foi decretada e ele ficará preso na sede do Batalhão de Operações Especiais (BOPE).

Sargento da PM, Joge Weston de Andrade Mendes, de 34 anos.
Foto: Reprodução/O Rio Branco

Na manhã desta segunda-feira (25), o sargento de Polícia Militar, Joge Weston de Andrade Mendes, de 34 anos, acusado de matar com quatro tiros o vigilante, Raimundo Carlos Costa de Oliveira, de 37 anos, na tarde de domingo (24) no balneário Ouro Verde, passou por audiência de custódia e teve sua prisão preventiva decretada.

O pedido de prisão foi aceito pelo Juiz, Daniel Bonfim. Após a audiência, o militar foi encaminhado para a sede do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) onde ficará preso.

Na mesma hora em que acontecia a audiência, os familiares de Raimundo, velavam o corpo em uma residência no Conjunto Esperança. A irmã, Francisca Maria, ainda muito abalada, afirma que o sargento estava embriagado e que ele teria mexido com a mulher de seu irmão o que acabou motivando a briga.

“Esse policial estava embriagado, mexia com todas as mulheres e quando foi mexer com a namorada do meu irmão, ele estava sentado e levantou para perguntar o que estava acontecendo. O policial sacou a arma e disparou contra o meu irmão. Ele era trabalhador, nunca foi de briga era uma pessoa de bem”, disse ainda muito consternada a irmã.

Segundo major Inácio que acompanhou a prisão do sargento, todos os procedimentos foram tomados dentro da lei, após o crime, ele foi preso e entregue na Delegacia de Flagrantes (DEFLA) por uma guarnição do 5º Batalhão. Quando ao comportamento do policial, o major disse que desde a sua entrada na corporação, o militar cumpriu com todas as suas obrigações e não consta em seu histórico nenhum registro de crimes de violência.

Da Redação Do O Rio Branco

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