G1.globo.com-24/07/2016: O ex-vigilante Ruberval Coutinho Barcelos, que invadiu a agência do Banestes, em Cariacica Sede, e fez 20 reféns, morreu após passar por uma cirurgia no Hospital São Lucas, em Vitória. A informação é da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa).
Ruberval entrou na agência por volta das 16h30, quando o local estava fechando. A Secretária de Segurança Pública (Sesp) disse que o homem teve um surto psicótico. Por volta das 21h, ele tentou se matar com um tiro no peito e foi socorrido por uma ambulância. Todos os reféns foram liberados em seguida.
'Era cliente'
De acordo com o gerente Carlos Barcelos, Ruberval era cliente do local e ninguém desconfiou dele quando ele chegou. "O próprio segurança é vizinho dele, conhecido de todos. A gente não podia imaginar que ele ia fazer isso", disse.
A polícia contou que Ruberval conseguiu render dois vigilantes e pegar as armas deles.
"Segundo relatos dos funcionários do Banestes, ele não estava armado, passou pela porta giratória normalmente e, depois de conversar com o vigilante, rendeu o vigilante", contou o Tenente Coronel Pires.
Com duas armas calibre 38, o ex-vigilante manteve 20 pessoas reféns. Um foi liberado e outros 19 continuaram reféns.
Uma das vítimas que estava na agência contou que Ruberval estava tranquilo e não fazia ameaças. "Só rendeu o segurança, mandou todo mundo deitar no chão e disse que só queria a esposa dele", contou o cliente do banco Carlos Barcelos.
O ex-vigilante foi levado para o Hospital São Lucas, em Vitória, onde passou por uma cirurgia, mas não resistiu.
Família
A irmã do homem contou que ele passava por problemas de depressão e disse que ele era casado, mas foi abandonado pela mulher, que fugiu com outro homem.
A irmã contou ainda que o homem era muito apegado à mãe, que morreu há cerca de um ano. Ele teria perdido o emprego de vigilante e emagreceu 30 kg.
Por desconfiar do comportamento do ex-vigilante, a irmã começou a segui-lo e nesta quarta-feira o encontrou dentro de um bar. Ela viu o momento em que ele foi até a agência bancária e acompanhou a negociação com a polícia.
Do G1 ES, com informações de A Gazeta veja também:
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