G1-09/08/2013: Após mais de dois meses de greve, realizada no primeiro semestre de 2013, os transportadores de valores voltaram a paralisar as atividades nesta semana, na Grande Vitória. Com isso, o abastecimento dos caixas eletrônicos está prejudicado. Em alguns pontos, há falta de dinheiro e também de papel para a impressão de extratos.
Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Carro Forte, Guarda, Transporte de Valores, Escolta Armada e Tesouraria do Espírito Santo (Sindfortes), a nova paralisação acontece desde a última terça-feira (6) devido a falta do pagamento do reajuste salarial concedido pela Justiça após a greve. Já o Sindicato das Empresas de Segurança Privada (Sindesp), alega que aguarda o julgamento de um recurso na Justiça, em que as empresas contestam o aumento salarial.
Segundo o delegado do Sindfortes, Willis Alvarenga, a classe reivindica o pagamento referente ao período de greve e também o pagamento retroativo do aumento do dissídio coletivo, que foi de 12%, passando o salário base de R$ 1.189 para cerca de R$ 1.300. "As empresas não pagaram o o aumento neste mês, pagaram o salário velho e sem o retroativo. A greve foi legal e desde a última terça-feira resolvemos fazer uma pequena paralisação. Mas, a situação está tão complicada, que resolvemos parar de vez. Nesta sexta-feira nõ terá abastecimento de caixa eletrônico", contou.
Após a greve do primeiro semestre, os caixas voltaram a ser abastecidos gradualmente a partir do dia 3 de maio. Na ocasião, de acordo com o sindicato patronal, as duas empresas que fazem esse tipo de transporte no estado conseguiram uma liminar na Justiça do Trabalho, para que os trabalhadores que não quisessem aderir à paralisação fossem liberados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Carro Forte, Guarda, Transporte de Valores, Escolta Armada e Tesouraria do Espírito Santo (Sindfortes) para continuarem os serviços.
Para Jacymar Dalcamini, presidente do Sindesp, os trabalhadores não estão respeitando o Poder Judiciário. "As empresas vão pagar o que concordam em pagar. O que não concordam será contestado na Justiça. Decisões judiciais podem ser recorridas e estamos com um recurso que contesta o aumento e vamos aguardar o processo transitar em julgado", alegou.
Os sindicalistas reclamam que a falta de pagamento tem gerado diversos problemas para os funcionários. "O quadro está humilhante. Temos trabalhadores com muitas contas atrasadas, com água e luz cortada porque não recebemos o que temos que receber", explicou Willis Alvarenga.
De acordo com o Sindfortes, a paralisação não tem prazo para terminar.
Leandro Nossa Do G1 ES veja também:
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