Vigilantes de UPA de Campos, Rio de Janeiro, paralisam trabalhos - RJ


RJ
G1-18/06/13: Os vigilantes responsáveis pela segurança da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guarus, em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, cruzaram os braços por falta de pagamento. A paralisação acontece nesta terça-feira (18). Cerca de 12 vigilantes estão fora do posto do serviço e só devem retornar ao trabalho quando o pagamento referente ao mês de maio for depositado.

Foto: Priscila Alves / G1
Vigilantes da UPA fazendo greve em Campos.
Foto: Priscila Alves / G1
Segundo informações do presidente do Sindicato dos Vigilantes de Campos, Luís Rocha, foi feito um contato com a direção da empresa responsável pelos vigilantes, mas a mesma informou que não há previsão para efetuar o pagamento. Ainda segundo ele, os funcionários já haviam tido problemas em outras ocasiões, já que os salários estavam sendo pagos em parcelas há alguns meses.

"O certo é que o pagamento seja feito até o quinto dia útil, mas a empresa já vem deixando a desejar e pagando parcelado. O pagamento do último mês não foi feito até hoje e aí o trabalho foi paralisado. Todos estão revoltados e só devem voltar ao trabalho quando o pagamento for feito. A empresa disse que não tem provisão de pagamento", disse o presidente do sindicato da categoria. No local, nenhum vigilante quis falar com a imprensa por medo de represálias. Na UPA os responsáveis afirmaram não estar autorizados a falar com a mídia.

UPA de Campos funciona normalmente
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) informou que a UPA de Campos segue funcionando normalmente, apesar da paralisação dos vigilantes, contratados pela empresa Centauro. Segundo a Subsecretaria de Gestão do Trabalho e Executiva, o pagamento está autorizado. A Centauro, no entanto, só apresentou a prestação de contas dos meses de fevereiro, março e abril no dia 10 de junho. O procedimento é obrigatório para que seja comprovada a prestação de serviços e os pagamentos realizados.

Em 2013, a secretaria informou também que já notificou a empresa quatro vezes. Com a reincidência, após a apuração do caso e o término da tramitação do processo, se ficar constatada a responsabilidade da empresa, a SES poderá multá-la e, inclusive, rescindir o contrato.

ASecretaria de Estado de Saúde ressalta que é da empresa a responsabilidade legal pelo pagamento de seus funcionários.

Na tarde desta terça-feira a equipe do G1 tentou contato com a Centauro para cobrar esclarecimentos, mas nenhum diretor foi localizado.

Por Priscilla Alves Do G1 Norte Fluminense

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