O rapaz alegou que cometeu o crime porque tinha sido ameaçado pelo segurança e que este já havia desrespeitado sua mulher, segundo o titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ribeirão, Paulo Henrique Martins de Castro. “Ele acabou confessando os disparos, disse que foi por motivo passional, que a vítima ameaçava todo mundo e andava armado e que inclusive o ameaçou”, disse.
De acordo com Castro, o homem também alegou que o outro suspeito, que pilotava a moto no momento da execução, não sabia de suas intenções de matar o vigia. “Ele disse que o piloto da moto não sabia que ele iria executar a vitima”, afirmou.
O suspeito teve prisão temporária decretada por 30 dias e será transferido para a Cadeia Pública de Santa Rosa de Viterbo (SP). O motorista da moto, também com prisão confirmada, permanece foragido, disse o delegado. A Polícia Civil ainda não localizou a arma utilizada no crime nem o revolver que foi roubado do vigia.
Prisão em Minas
O rapaz de 23 anos foi preso na manhã desta quinta-feira em Monte Santo de Minas (MG). Segundo a Polícia Militar, eles receberam uma denúncia de que o suspeito estaria escondido em uma casa no Bairro Jardim São Francisco. Eles seguiram para a casa com um mandado de busca e apreensão e prenderam o suspeito. No local, também foram encontrados três tabletes de maconha e R$ 314 em dinheiro.
O caso
Em 17 de maio, ao parar em um semáforo no cruzamento entre a Rua Aliados e a Via Norte, no Bairro Ipiranga, Zona Norte de Ribeirão, vigilante foi abordado por dois suspeitos em uma moto, que atiraram no rapaz. Após efetuar os disparos, os dois homens fugiram com a moto pela Via Norte.
Dois policiais em motos que passavam pelo local ouviram os disparos e perseguiram os suspeitos. A polícia chegou a trocar tiros com os criminosos, mas durante a perseguição, uma das motocicletas da PM caiu. O outro policial, ao perceber a queda do parceiro, deixou a perseguição e foi socorrê-lo.
Minutos depois, a moto que os suspeitos conduziam foi encontrada por viaturas de apoio no cruzamento das ruas Romano Coró e Thomaz Alberto Whately. O veículo tinha marcas de tiros e manchas de sangue. O vigilante chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
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