RedeBomDia-03/06/13: Vagas nas áreas de limpeza, portaria e vigilância são as que mais abrem, toda semana, nos PATs (Postos de Atendimento ao Trabalhador) de Jundiaí e suas cidades vizinhas. São, também, as mais difíceis de serem preenchidas.
Segundo coordenadores dos postos, os candidatos escolhem primeiro as oportunidades que são oferecidas pela indústria e só depois é que avaliam a possibilidade de limpar um prédio ou tomar conta da portaria.
No PAT de Jundiaí, são de 150 a 200 vagas abertas toda semana para essas e outras funções. Na região como em Itupeva e Várzea Paulista, surgem mais 20 a 30.
“Trabalhar aos fins de semana, por exemplo, é opção normalmente descartada pelos candidatos. Além disso, eles perguntam o salário, benefícios e horário antes de aceitarem passar pelo processo seletivo”, afirma Maria Aparecida Gibrail, coordenadora do PAT de Jundiaí.
Para o supervisor do PAT de Itupeva, Eduardo Lungov, as pessoas optam por empregos na linha de produção de indústrias por conta do salário mais elevado. “Um auxiliar de limpeza vai ganhar R$ 755, que é o valor do piso, mas na produção a pessoa pode tirar R$ 900”, diz. “Tem candidato que vem até o posto e diz que prefere esperar uma oportunidade na indústria a ser porteiro”.
O fato de não se exigir mais experiência anterior nas linhas de produção também é uma situação que anima ainda mais quem está desempregado ou procurando uma nova oportunidade. Segundo Josenildo Silva, coordenador do PAT de Várzea Paulista, é mais fácil preencher uma oferta para indústria do que para motorista de caminhão. “Sempre exige-se experiência de mais de um ano e fica mais complicado de encontrar candidato adequado”, diz.
Cadastrado / O vigilante Antony Oliveira Tavares, 23 anos, mora no Jacaré, em Cabreúva, mas tem cadastro no PAT de Jundiaí há três anos. Diz que até hoje, quando sobra um tempo dá uma passada no posto para atualizar dados e ver ofertas. “A gente que paga conta sempre busca salário melhor”, diz.
Cadastro pode ser feito pelo site ou pessoalmente no posto
O cadastro tanto por parte das empresas quanto dos candidatos pode ser feito por meio do site www.maisemprego.mte.gov.br. Segundo Maria Aparecida Gibrail, o próprio sistema faz o recrutamento dos candidatos que se encaixam no perfil de determinada vaga para que os profissionais do PAT entrem em contato.
Que não mexe com internet deve fazer o cadastro no próprio posto. Basta levar o CPF, PIS, um documento com foto e carteira de trabalho. O candidato também deve saber o CEP da rua onde mora. O processo de cadastro é muito rápido. Apesar da facilidade da internet, Maria Aparecida avisa que ir ao posto, que fica na rua Barão de Jundiaí, dentro do Centro das Artes, sempre é interessante. É que o candidato pode não ter sido selecionado para determinada vaga, mas acabe se interessando por ela.
Candidatos levam carta de recomendação
A partir do momento em que o candidato é selecionado, o PAT entrega uma carta de encaminhamento para as empresas.
Salários variam de R$ 750 a R$ 1,2 mil
Os salários das vagas no PAT variam de R$ 750 para um auxiliar de limpeza, por exemplo, até R$ 1,2 mil para linha de produção.
De 500 a 1,5 mil se cadastram
Em abril, 564 pessoas passaram pelo PAT de Jundiaí, segundo Maria Aparecida. Em Itupeva o número praticamente foi o triplo: 1,5 mil candidatos. “Em média temos de 400 a 450 pessoas se cadastrando no posto por mês”, afirma Eduardo Lungov, do PAT de Itupeva.
1.300 empresas estão em funcionamento hoje apenas em Jundiaí.
Por Kadija Rodrigues veja também:
0 Comentário:
Postar um comentário
Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Vigilante Tem Notícias. Dê sua opinião com responsabilidade!
Todas as informações publicadas no Vigilante Tem Notícias são linkadas na fonte para os seus sites de origem.
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.