G1-13/03/13: As empresas de vigilância privada da Paraíba devem passar a ser fiscalizadas com mais rigor. Isto foi o que afirmou o coordenador geral de controle de segurança privada da Polícia Federal, Clyton Eustáquio Xavier. Segundo ele, após os recentes casos de empresas clandestinas no estado, sendo uma delas descoberta durante a Operação Squadre, a fiscalização será feita com maior rigor.
Segundo a PF, 25 empresas de segurança privada atuam de maneira regularizada na Paraíba. De acordo com Clyton Eustáquio, a Polícia Federal passará a cobrar mais das empresas paraibanas tendo em vista o suporte que o estado dará para os estados vizinhos de Pernambuco e Rio Grande do Norte durante a Copa do Mundo.
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Clyton Eustáquio afirmou que fiscalização de empresas serão reforçadas. Foto: André Resende/G1 |
A consulta das empresas regularizadas pode ser feita por meio do site da Polícia Federal ou por meio da própria Delegacia de Controle de Segurança Privada do estado. Segundo o coordenador geral de controle da segurança privada da Polícia Federal, os contratantes de empresas de segurança privada clandestina correm vários riscos, desde responder a inquérito policial até se expor a organizações criminosas que eventualmente estejam ligadas às empresas clandestinas.
“As pessoas que contratam serviços de empresas clandestinas, que na maiorias das vezes oferecem custos mais baixos, podem responder por uma ação penal e serão investigadas por um inquérito policial. Além do risco da própria empresa se voltar contra o contratante”, explicou.
Ainda de acordo com a PF, não há como afirmar quantas empresas clandestinas de segurança exigem na Paraíba, embora a polícia saiba que exista. Segundo Eustáquio, a população precisa ficar atenta quanto a procedência das empresas, procurar informações sobre a regularização.
“A população precisa se informar. Cada empresa de segurança privada precisa renovar a permissão anualmente com a Polícia Federal. Os vigilantes, por sua vez, precisam passar por um curso de reciclagem a cada dois anos. Caso estas normas não sejam seguidas, como as demais presentes na lei 7.102, que regula o funcionamento dessas empresas, elas estarem em situação irregular, e podem oferecer perigo aos contratantes”, finalizou.
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