Devido a insegurança, as agências bancárias da região central optaram por fechar as portas aos clientes.
Os bancários atenderam a população no auto-atendimento. Apenas alguns clientes entraram nas agências para assinar documentos, porém foi evitado o movimento do dinheiro, segundo o presidente do Sindicato dos Bancários de Sorocaba e região, Júlio César Machado.
“A Polícia Federal exige que as agências bancárias fechem se não houver a presença de vigilantes”, explica Júlio César. “No último protesto, o Procon processou os bancos.”
Hoje os vigilantes prometem retornar ao trabalho.
Dilema / A reivindicação da categoria é o cumprimento da lei federal 12.720, que garante o adicional de 30% no salário por periculosidade.
O decreto foi assinado pela presidente Dilma Roussef (PT) em dezembro de 2012. Os empregadores pagaram 18%, falta repassar os outros 12%.
O primeiro protesto ocorreu em 1° de fevereiro. Na sexta-feira, houve outra assembleia para decidir sobre o movimento marcado para ontem.
Em 1° de março, haverá uma plenária para ser feita a cobrança do adicional e o debate da greve por tempo indeterminado, em São Paulo.
De acordo com o Sindicato da Categoria Profissional dos Empregados em Vigilância, nova paralisação pode ocorrer no mês que vem.
Paralisação
O manifesto ocorre em todo país. Na região de Sorocaba são 3.800 funcionários empregados no setor.
1.085,01 reais é o salário atual dos trabalhadores.
1.200 vigilantes existem em Sorocaba.
Divisão
No setor, cerca de 70% são homens e 30%, mulheres.
Lei Federal
A lei 12.740 garante o pagamento adicional de 30% por periculosidade.
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