A greve foi encerrada após a classe entrar com pedido de dissídio coletivo na Procuradoria Regional do Trabalho. O impasse entre os trabalhadores e o Sindicato das Empresas de Segurança Privada se deu porque os empregadores queriam reajustar os salários pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, em três parcelas, o que foi considerado insuficiente.
A greve começou na sexta-feira (1º) em todo o Paraná. No interior, a paralisação acabou no mesmo dia, a noite. Vigilantes de sete dos oito sindicatos que representam a categoria no Paraná decidiram, em assembleia, suspender a paralisação. Os vigilantes da capital e região metropolitana, porém, correspondem a 60% (12 mil) do efetivo de 26 mil no Estado.
Os caixas eletrônicos da capital, já estão ficando sem dinheiro, e sem vigilantes não há o abastecimento.
Os trabalhadores pedem o adicional de periculosidade de 30%, principal reivindicação da greve, e mais 6,4% de reajuste, correspondente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Para os trabalhadores do interior, esse valor será pago em três parcelas. Os vigilantes da capital, porém, querem o INPC numa parcela só, um aumento real e mais o vale-alimentação de R$20 (o atual é de R$ 15,50).
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