Vigilantes locais devem aderir à paralisação nacional - RS


RS
Jornal Agora-31/01/13: Dezenas de vigilantes que trabalham em Rio Grande, estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira, em assembleia geral, no sindicato da categoria, e outros tantos eram esperados à noite, no mesmo local, para tratar da paralisação nacional dos vigilantes, prevista para este dia 1º. O movimento foi iniciado pela Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) e, segundo o presidente do sindicato dos vigilantes do Rio Grande e região, Flávio Veleda Maciel, pelo menos 70% dos trabalhadores da segurança privada devem parar na cidade.

Foto: Jeniffer Mello/Divulgação
Foto: Jeniffer Mello / Divulgação
Os principais motivos da paralisação, segundo Flávio Vigilante, são o não cumprimento da lei 12.740; o descaso da classe patronal, que ainda não apresentou uma contraproposta para a reposição salarial da categoria, que tem data base neste dia 1º; e, especialmente em Rio Grande, a dívida de uma empresa de vigilância, que presta serviços a empresas do pólo naval, com 85 trabalhadores locais.

A lei 12.740 foi sancionada em dezembro do ano passado e assegura o pagamento do adicional de 30% de periculosidade para os vigilantes. Em decorrência do seu descumprimento, a confederação considerou a paralisação urgente e necessária.

Com relação à reposição salarial, o presidente do sindicato local explicou que a categoria encaminhou ao sindicato patronal, em Porto Alegre, uma proposta no último dia 20 de dezembro e até hoje não obteve uma contraproposta. Segundo ele, em pelo menos dez anos isso nunca havia acontecido. “Nós sempre recebemos a contraproposta até o dia 24 de janeiro”, disse, considerando que a data base para o reajuste é 1º de fevereiro. A proposta da categoria foi de um aumento de 15%, atendendo ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, os trabalhadores pediram aumento no vale-alimentação de R$ 11 para R$ 15 por dia de trabalho.

No que diz respeito a dívida com os trabalhadores, Maciel explicou que uma empresa do Paraná que prestava serviços de vigilância para empresas no Polo Naval, intermediada pela Petrobras, está em dívida com 85 vigilantes locais. Segundo ele, a empresa atuava há três anos em Rio Grande, e os trabalhadores estão com contratos ativos que vão até o dia 28 de fevereiro. No entanto, a empresa encerrou as suas atividades na cidade no dia 15 de janeiro e os trabalhadores não receberam os pagamentos dos 30 dias de dezembro, nem os 15 dias de janeiro e também não obtiveram as rescisões dos contratos. Por esse motivo, Maciel informou que os vigilantes estavam se organizando para realizar uma manifestação, nesta sexta-feira, às 6h, em frente a uma das grandes empresas do pólo naval.

Por Tatiane Fernandes

veja também:


Stumble
Delicious
Technorati
Twitter
Facebook

0 Comentário:

Postar um comentário

Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Vigilante Tem Notícias. Dê sua opinião com responsabilidade!

Todas as informações publicadas no Vigilante Tem Notícias são linkadas na fonte para os seus sites de origem.

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Mais Recentes Mais Antigas Home
 

Vigilante Tem Notícias Copyright © 2010 LKart Theme is Designed by Lasantha create a site

Este site não produz qualquer uma das informações nele publicadas, funcionando apenas como um veículo que "ecoa" notícias já existentes na internet.