NotíciasTerra-20/02/13: O vigilante Valeriano Rodrigues dos Santos, 10ª testemunha a depor no julgamento do publicitário e ex-seminarista Gil Rugai, 29 anos, disse nesta quarta-feira, no Fórum Criminal da Barra Funda (São Paulo), que foi pressionado pela Polícia Civil a confessar ter visto alguém deixando a casa onde Luiz Carlos Rugai e Alessandra de Fátima Troitiño foram assassinados, em março de 2004. O vigia trabalhava na rua Atibaia, onde ficava uma das duas entradas da residência. Um outro segurança, Domingos Ramos Oliveira de Andrade, que trabalhava na rua Traipu (onde ficava a outra portaria do imóvel), disse ter visto Gil Rugai fugir do local após os disparos que mataram o pai e a madrasta dele - sendo que essa informação foi uma das principais razões por ele ter sido acusado.
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Segundo o vigia, na época em que o caso era investigado, um delegado do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), cujo nome não foi revelado, "ficou nervoso" ao ouvi-lo dizer que não teria visto ninguém deixando a casa.
"Ele achava que eu tinha visto (algum dos suspeitos) e ficou nervoso porque achou que eu não queria falar. (O delegado) bateu na mesa, apontou pra mim e falou: 'Você viu. Você viu. Fala que você viu!'", afirmou o vigia, que foi convidado pela defesa do réu a falar. "Eu disse: 'não vi nada', porque eu não vi ninguém mesmo", completou.
Apesar de ter dito ter sido pressionado pela polícia, o vigia negou ter sofrido qualquer ameaça posterior ao depoimento para mudar sua versão.
De acordo com a acusação, Gil Rugai e o segundo suspeito (que jamais foi identificado) teriam fugido da casa onde o pai e a madrasta moravam, na zona oeste da capital paulista, pela rua Traipu, sendo que não era possível que Santos enxergasse essa saída da guarita onde trabalhava.
O depoimento do vigilante foi o mais rápido: durou apenas 30 minutos. Outras duas testemunhas de defesa que falariam hoje foram dispensadas: o contador José Eugênio Moura e a perita criminal Cristina Lekisch Gonzales. Entretanto, uma outra testemunha foi convocada pela Justiça: Rudi Otto, ex-sócio do réu.
Por volta das 17h20, o perito Ricardo Salada, do Instituto de Criminalística, começou a ser ouvido - é a 11ª testemunha a depor desde o início do júri, sendo a 5ª a falar nesta quarta-feira. Outras três pessoas ainda precisam depor, entre elas o irmão do acusado, Leo Rugai. A expectativa é que Gil Rugai seja ouvido nesta quinta-feira.
Terra| Marina Novaes Direto de São Paulo veja também:
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