DiárioDeMarília-09/02/13: A Justiça de Marília aceitou a denúncia do Ministério Público contra o vigia João Meira, 50, mais conhecido como “Gaúcho”, acusado de executar a tiros o técnico em refrigeração Flávio Alves da Cruz, 30, em crime por razões passionais ocorrido em abril do ano passado no Parque dos Ipês, zona sul da cidade.
A decisão do juiz José Henrique Ursulino, da 2ª Vara Criminal, foi proferida no último dia 1º de janeiro. O magistrado acatou o pedido de indiciamento por homicídio qualificado (recurso que dificultou a defesa da vítima) feito pelo promotor Gilson César Augusto da Silva no dia 28 de janeiro.
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João Meira responde por homicídio qualificado. Foto: Arquivo/Diário de Marília |
Com o recebimento da denúncia, Ursulino deve, já nos próximos dias, agendar a primeira audiência do caso, iniciando assim a fase de instrução do processo. Por ser réu confesso, dificilmente João escapará do julgamento popular e, se condenado, pode pegar até 30 anos de prisão.
O crime
Segundo o Ministério Público, Flávio mantinha um relacionamento amoroso com a secretária Aline Miriam Marciano, na época com 31 anos, que há seis meses havia se separado de João após pouco mais de dois anos de namoro.
Inconformado com o rompimento, na madrugada de 18 de abril passado, o vigia foi até a casa da ex, e os dois conversavam próximos ao meio-fio quando Flávio apareceu em uma moto e jogou o veículo contra João, acertando-o na perna. Em seguida, os dois trocaram agressões. A briga foi apartada e ambos foram embora.
Minutos depois, João retornou, mostrando o ferimento na perna causado pelo atropelamento e tentando convencer a secretária a terminar o caso com o técnico em refrigeração. Os dois estavam na sala do imóvel quando Flávio reapareceu.
Revoltado, o técnico forçou a entrada e arrombou a porta, mas foi baleado pela primeira vez e caiu do lado de fora da casa. João ainda atirou outras quatro vezes - duas delas na cabeça - mesmo sem a vítima apresentar reação.
Após o assassinato, o vigia fugiu. Quinze dias depois, ele se apresentou à Polícia Civil e, em depoimento, afirmou ter atirado para se defender. Após dar a sua versão, João foi liberado, já que não foi pedida a sua prisão preventiva. veja também:
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