Após pouca adesão, vigilantes vão aos bancos incentivar greve em Manaus - AM


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D24am-13/02/13: A paralisação que os vigilantes programaram para esta quarta-feira (13), em Manaus, começou às 5h, no Centro. Cerca de 500 dos 13 mil sindicalizados participaram da manifestação na antiga Rua Tamandaré, perto da Praça da Matriz.

De acordo com os líderes do Sindicato dos Vigilantes do Amazonas (Sindevam), a expectativa é que a adesão à greve aumente no período da tarde. A partir do meio-dia, quando está programada a reabertura dos bancos após o Carnaval, os grevistas vão visitar agências do Centro de Manaus para estimular a adesão.

De acordo com o presidente do sindicato dos bancários, Berg Barbosa, que apoia à paralisação do Sindevam, as agências estão proibidas, por lei, de funcionarem sem vigilantes. Por isso, serão denunciados os bancos que estiverem abertos sem os seguranças.


Foto: Álisson Castro
Vigilantes vão visitar os bancos para incentivar greve em Manaus.
Foto: Álisson Castro
A reivindicação
Os vigilantes buscam a aplicação da Lei 12.740, assinada em dezembro de 2012 pela presidente Dilma Rousseff, que trata sobre o direito ao adicional por periculosidade. Segundo o texto, trabalhadores têm direito a 30% de adicional, que deve ser calculado com base no piso salarial da categoria que é de R$ 782 em Manaus.

Os trabalhadores afirmam que têm direito aos 30% desde a data de publicação da lei.

Atualmente, os trabalhadores do Amazonas recebem 20% de adicional.

Empresários apontam viés político
Em nota oficial, o sindicato que representa os empresários lamenta o início da greve e aponta que a paralisação se tornou um movimento político.

Confira a íntegra da nota oficial:
O Sindicato das Empresas de Vigilância e Segurança Privada do Amazonas (Sindesp-AM) informa que tentou, nos últimos dias, negociar com Sindicato dos Vigilantes do Amazonas oferecendo a eles todo o espaço para o diálogo.

A entidade lamenta que mesmo diante da proposta apresentada, a presidência do Sindicato dos Vigilantes tenha decidido manter o movimento grevista.

Tendo em vista recusa do sindicato em todas as propostas apresentadas, inclusive sobre o pagamento do adicional de periculosidade a partir de abril, o Sindesp acredita que a greve se tornou um movimento político e perdeu o objetivo principal de defender os interesses dos trabalhadores.

Nesta quarta, as empresas de Vigilância e Segurança Privada irão buscar minimizar os impactos causados pela greve, principalmente, no funcionamento dos bancos, utilizando mão de obra reserva e outras estratégias administrativas.

Na última sexta-feira, o Sindesp-AM anunciou a proposta de conceder a categoria dos vigilantes o adicional de periculosidade, conforme estabelecido pela Lei Federal 12.740/2012, que ainda aguarda regulamentação pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

A entidade se dispôs a atender o principal pleito da categoria, o que tira a justificativa de greve proposta pelo Sindicato dos Vigilantes, anunciada para esta Quarta-feira.

A Lei 12.740, assinada em dezembro do ano passado pela presidente Dilma Roussef, altera o Artigo 193 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e que trata sobre o direito ao adicional por periculosidade.

A nova redação estendeu o direito ao benefício a trabalhadores que exerçam suas atividades com exposição permanente a “roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial”, após regulamentação por parte do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o que ainda não ocorreu.

Álisson Castro

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