Vigia morto em loja de rações - RJ

O São Gonçalo-31/07/12: O vigilante noturno Daniel Moreira Dutra, 56, foi encontrado morto a facadas, na manhã de ontem, dentro de uma loja de rações, no km 23 da rodovia Amaral Peixoto (RJ-104), próximo ao Trevo de Manilha, em Itaboraí. A polícia registrou o caso como latrocínio (roubo seguido de morte).

Funcionários da loja começaram a desconfiar de que havia alguma coisa errada quando chegaram ao trabalho às 7h. O vigia tinha a missão de abrir o estabelecimento, mas ontem eles encontraram a loja fechada. Desconfiados, os empregados decidiram abrir a porta e encontraram o corpo do vigia, com diversos ferimentos a faca.

Apos perícia, corpo do vigilante foi retirado pelos bombeiros de dentro da loja.
Foto: O São Gonçalo

Policiais do 35º BPM (Itaboraí) foram chamados e pouco depois agentes da 71ª DP (Itaboraí) começaram a chegar. O delegado Oscar Sá Alves solicitou a presença da perícia, que vistoriou a casa e recolheu a arma usada no crime, além de identificar algumas câmeras do circuito interno de TV do estabelecimento.

De acordo com o delegado, as câmeras registraram o momento em que o assassino chegou à loja, acompanhado de um comparsa. As imagens estãos sendo analisadas pela polícia.

Imagens
Conforme análises iniciais, as imagens mostram a parte interna da loja e flagram o assassino circulando ao lado das prateleiras. Em determinado momento, o vigia ouve o barulho, se assusta e ambos correm para diferentes pontos.

O criminoso consegue pegar uma faca, que é retirada de uma embalagem e se esconde em um dos pontos. O vigia caminha parecendo procurar o criminoso que ao vê-lo passar distribui vários golpes. A vítima entra em luta corporal com o assassino tentando tomar a faca, mas um golpe cravado no ombro do vigia, junto ao pescoço, pôs fim a luta. Daniel Moreira escorrega em seu próprio sangue e não consegue levantar mais.

Identificação
A polícia vai usar as imagens para identificar e prender o assassino, que fugiu pelo telhado, e o comparsa. O vigia era casado e segundo a polícia, trabalhava há muito anos no estabelecimento. Nada foi roubado.

Por Celso Brito

veja também: