Os 184 funcionários dizem que continuarão de braços cruzados até que os valores atrasados sejam pagos. Segundo eles, essa é a segunda vez consecutiva em que os salários não são depositados na data correta, sendo que os serviços começaram a ser prestados há apenas três meses.
A Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente afirmou que demorou para repassar a verba para a empresa Capital Segurança e Vigilância, responsável pela vigilância, porque não havia recebido os documentos necessários.
A secretaria diz que a empresa só apresentou esta semana a documentação solicitada, e que já liberou o pagamento do mês de março.
A pasta admite que a greve dos trabalhadores é justa e afirma que, durante o protesto, a GCM (Guarda Civil Municipal) garantirá a segurança.
O parque já havia ficado sem segurança privada entre dezembro de 2011 e março deste ano. Neste período, o local era patrulhado por apenas 20 agentes GCM - o que não é suficiente nem para vigiar os portões. Isso ocorreu porque a prefeitura rompeu o contrato com a empresa responsável e demorou quatro meses para analisar as novas licitações. Em março, a nova equipe foi contratada.
Outro problema que afeta os frequentadores do parque é a interminável reforma da marquise. A obra no local onde skatistas e patinadores passavam as tardes começou em abril de 2010, mas ainda não foi concluída. A secretaria afirma que R$ 14 milhões já foram gastos e que até o segundo semestre a marquise será reinaugurada.
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