A repórter da Rádio Jornal Karoline Fernandes esteve no local nesta manhã. Confira o áudio:
No dia 30 de abril, quatro homens armados chegaram ao local por volta das 11h20. Durante o assalto, houve troca de tiros entre os assaltantes e os seguranças da agência e quatro pessoas foram atingidas pelas balas perdidas. O vigilante da agência, Maurício Lopes da Silva, 35, foi levado para o centro cirúrgico do hospital, onde acabou falecendo.
As outras vítimas foram a recepcionista Evandra de Assis Cabral e Silva, o maqueiro José Ailton Barbosa de Góes e um dos assaltantes, que não teve o nome divulgado. Aquela era a segunda vez que a agência era assaltada em menos de um ano.
Poucas horas antes da investida ao Itaú, o irmão do vigilante morto, Adriano Lopes da Silva, 32, que trabalha como segurança há um mês, também foi alvo de bandidos durante o serviço. Maurício Lopes da Silva foi enterrado no dia 1º, no Cemitério de Santo Amaro.
Assista:
Insegurança
A polêmica em torno da segurança das instituições bancárias em Pernambuco teve início em fevereiro, após uma onda de assaltos. Oficialmente, a Secretaria de Defesa Social registrou 12 casos no Estado desde janeiro. Pelas contas do Sindicato dos Bancários são 16 casos.
A Promotoria do Consumidor do Ministério Público de Pernambuco propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) à Federação Brasileira de Bancos (Febraban) para regularização dos equipamentos de prevenção à violência. A Federação tem até a próxima segunda-feira (14) para assiná-lo.
São exigidos equipamentos como janelas de vidro blindadas, câmeras externas, divisórias entre os caixas eletrônicos, vigilância externa e interna, proibição do uso de celulares, cabines blindadas para os vigilantes ou vaga especial para carro forte. Os bancos têm entre 30 a 60 dias para que sejam instalados. Cada item não cumprido, implicará em uma multa diária de R$ 2 mil. O pagamento das multas não exime as instituições bancárias de providenciar a instalação dos equipamentos. veja também:
