De acordo com a Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, a segurança de todos estes locais foi assumida pela GCM (Guarda Civil Metropolitana), que deverá realizar os trabalhos até que a situação seja regularizada.
O órgão alega que não tem recebido a documentação necessária da Capital Segurança e que, por esse motivo, não tem repassado a verba destinada à empresa.
Além disso, a pasta afirma que a empresa tem registro no Cadin (cadastro de devedores de impostos, taxas e multas municipais) por conta de duas multas de trânsito não pagas. Por causa disso, os repasses relativos ao mês de março teriam sido bloqueados pela Secretaria de Finanças.
A reportagem tentou entrar em contato com a Capital Segurança ao longo de toda a tarde desta quinta-feira, mas não obteve resposta.
Não é a primeira vez que a prefeitura enfrenta problemas com a terceirização da segurança nos parques.
Em outubro de 2011, a GSV, empresa que fazia a vigilância em 36 parques municipais, foi dispensada. Na época, a prefeitura alegou que o contrato, no valor de R$ 15 milhões, foi rescindido porque a GSV não mantinha número suficiente de vigias e não pagava benefícios aos funcionários.
No dia seguinte à dispensa, a reportagem constatou que em ao menos seis parques a segurança estava sendo feita de improviso. Em vez de vigilância fixa, os locais contavam apenas com rondas de 15 minutos de duração.
O novo processo de licitação foi dividido em quatro grupos, de acordo com a localização. Os parques do grupo Leste, como o Chico Mendes, ainda não foram licitados. A segurança também tem sido feita pela GCM.
O Ibirapuera só voltou a ter vigilância completa em março deste ano, quando a Capital Segurança assumiu os serviços. O parque permaneceu quatro meses com segurança limitada.
À época, Eduardo Sales, 42, membro do conselho gestor do parque, estimou em vinte o número de GCM que trabalhavam no local. O efetivo da empresa atualmente responsável pelo parque é de 184 vigias. veja também:
