Ele logo explicou com gestos que não falava inglês, mas, após algumas repetições, entendeu que a reportagem buscava informações sobre o city tour (passeio de ônibus com guia pelos pontos turísticos da cidade), anunciado numa placa da praça. Prestativo, ofereceu três guias impressos com mapas da cidade. Somente um dos guias continha informações em inglês, mas apenas sobre os biomas do Estado.
Sem saber o que fazer com o suposto estrangeiro em busca de informações, o segurança telefonou para uma funcionária do local, que o orientou a fazer o visitante agendar o passeio para o dia seguinte. No livro de registro (que não pede telefone de contato, e-mail nem local de hospedagem), o último nome havia sido assinado em agosto do ano passado.
No dia seguinte, é lógico que não houve contato por parte do CAT nem City-Tour. A titular da recém-criada Secretaria Municipal de Turismo, Tânia Aparecida Barteli, explica que o CAT foi criado em 2008, mas desde então a prefeitura não conseguiu sequer licitar a compra de um ônibus.
Talvez o projeto finalmente saia do papel em três meses, contando também com uma reforma do CAT e com a contratação de pessoal bilíngue. Devido à falta de orçamento próprio da Pasta, Barteli explica que ainda estão em fase de estudos projetos para cursos de qualificação profissional (um em parceria com o Sebrae) e para adaptar a sinalização por placas de trânsito e nas atrações turísticas de Cuiabá, adicionando informações em inglês. veja também:
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