Assaltantes agora vão para as faculdades - SP



Jornal Rede Bom Dia-06/05/11: O alvo de assaltantes agora são as faculdades. Só nos últimos 40 dias, cinco instituições de ensino superior foram invadidas na região, quatro delas quais em Rio Preto.

As constantes ações dos bandidos nas faculdades têm apavorado os vigilantes, principalmente aqueles que precisam trabalhar à noite.

Na sexta de madrugada, o vigia M.A.F., 52 anos, viveu momentos de terror ao ser feito refém por bandidos durante tentativa de assalto na Unorp (Centro Universitário do Norte Paulista), no Alto Rio Preto.

Armados com revólveres, quatro homens, um deles usando colete à prova de bala, invadiram o local por volta das 2h. Sob a mira de um revólver, M. foi obrigado a acompanhar os ladrões por quase uma hora.

Enquanto três assaltantes tentavam arrombar o caixa eletrônico, que fica no primeiro andar do prédio, a vítima foi vigiada por um outro integrante da quadrilha.

Depois de ficar quase duas horas no local, o grupo fugiu sem levar nada porque não conseguiram abrir a máquina.

Esta é a segunda vez que M. é mantido refém de bandidos no mesmo local em um ano.

“É um medo tão grande que não consigo explicar. Quem já passou por isso sabe o que estou dizendo”, afirmou o vigia.

Apavorado, M. não quer mais trabalhar na faculdade. Ele afirma que vai pedir demissão na segunda-feira.

No dia 27 de março, ladrões renderam dois vigias da Faceres e arrombaram dois caixas eletrônicos. As vítimas foram agredidas com coronhadas na cabeça e trancadas no escritório. O valor roubado das máquinas não foi divulgado. Os bandidos também levaram as armas dos vigias.

A Unip, no Jardim Tarraf 2, também foi invadida por uma quadrilha no dia 3 de abril. Seis homens, todos armados e encapuzados, renderam três vigilantes e os trancaram em uma sala de aula.

Usando um maçarico, os bandidos arrombaram um caixa eletrônico e tentaram abrir outro. A quantidade de dinheiro roubada por eles também não foi divulgada.

No último domingo, dois homens roubaram o cofre da faculdade Unirp, no bairro da Boa Vista. Dois funcionários ficaram em poder da dupla durante uma hora.

Em Catanduva, cinco assaltantes arrombaram o caixa eletrônico da Imes (Instituição Municipal de Ensino Superior) na madrugada de quarta-feira.

Os dois vigias que faziam a segurança do local foram obrigados a ajudar os bandidos a abrir o caixa eletrônico. O equipamento estava vazio e nada foi roubado.

Polícia Civil investiga ação de quadrilhas especializadas
Os casos de assaltos registrados nas faculdades de Rio Preto estão sendo investigados pela DIG (Delegacia de Investigações Gerais).

A polícia acredita que as ações tenham sido praticadas por quadrilhas especializadas. Segundo o delegado Ricardo Afonso Rodrigues, os assaltantes estão se aproveitando da facilidade de invadir uma faculdade para praticar este tipo de crime. Ele afirma que o alvo principal são os caixas eletrônicos.

“Apesar de precária, os bancos ainda oferecem mais segurança em relação às faculdades. Isso dificulta a ação de criminosos nas agências bancárias”, afirmou o delegado.

Ainda de acordo com Ricardo, a DIG acredita que os casos foram praticados por mais de uma quadrilha. Mas o delegado não descarta qualquer tipo de relação entre os grupos criminosos.

“Estamos trabalhando para que tudo seja esclarecido o mais rápido possível. Mas ainda há muito a ser feito. Não posso dar detalhes do que já conseguimos com as investigações para não atrapalhar nosso trabalho“, afirmou Ricardo.

A DIG também investiga se o roubo da agência Santander, registrado na semana passada, na avenida Alberto Andaló, à luz do dia, tem ligação com os assaltos em faculdades.

Por volta das 15h de terça-feira passada, dois bandidos renderam um vigia e um funcionário que recolhia os envelopes com depósitos de clientes dos caixas eletrônicos. Os assaltantes também mantiveram cinco clientes reféns e roubaram R$ 127 mil.

DIG usa arquivo de fotos para tentar identificar bandidos
A DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Rio Preto conta com um arquivo de fotos de criminosos que pode ajudar a identificar os envolvidos nos casos das faculdades.

Mas para isso, é necessário que as vítimas colaborem com o trabalho da polícia. “É preciso que elas venham à delegacia para olhar os nossos arquivos”, disse o delegado Ricardo Afonso. Mais informações pelo telefone (17) 3236-8844.

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