Conforme o delegado plantonista que atendeu o caso, Marcos Rogério Ribeiro, Jairzinho, como era conhecido, estaria passando pelo local com um amigo, que andava de bicicleta ao lado dele. Ele estaria correndo quando foi atingido no lado do pescoço.
O autor confesso do crime, o vigilante Evaldo Nepomuceno Souza, 53 anos, contou à polícia que por volta das 2h20min, foi assaltado e agredido por quatro jovens na Rua Ernesto Beck, no bairro Nossa Senhora do Rosário, perto do local do homicídio. Após o assalto, informou o delegado, o vigilante disse ter saído atrás dos assaltantes de carro. Ao avistar Jairzinho, ele teria feito a volta de carro, parado perto da vítima e atirado em direção ao adolescente.
Moradora do bairro Itararé, a família da vítima conta que ele estava saindo da casa de um amigo e indo para casa quando foi atingido. Ele morava com os pais, Jair Pereira Amaral, 40 anos, e Jussara Almeida Amaral, 52, e com uma neta de Jussara. Jairzinho era o único filho do casal.
Segundo o pai, o adolescente já tinha sido assaltado duas vezes à noite perto da ponte e foi orientado pela família que passasse pelo local correndo para reduzir os riscos. Segundo o delegado Ribeiro, testemunhas disseram que após levar o tiro, Jairzinho teria se arrastado por cerca de 30 metros.
O vigilante, que foi até a delegacia registrar uma ocorrência sobre o suposto assalto que teria sofrido, acabou entrando em contradição durante o depoimento e acabou confessando a morte do adolescente. Ele foi preso em flagrante e levado ao Presídio Regional de Santa Maria.
A Polícia Civil irá investigar o crime a apartir desta segunda-feira. veja também:
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