G1.globo.com-25/07/2016: Vigilantes que prestam serviços para o Governo do Estado Amapá (GEA) entraram em greve nesta segunda-feira (25), por tempo indeterminado. A categoria cobra a atualização de salários, que estariam atrasados de um a sete meses, e direitos trabalhistas, como férias remuneradas.
O G1 tentou contato com a assessoria do governo, mas não obteve retorno até a publicação desta matéria.
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Vigilantes de escolas iniciaram greve por tempo indeterminado. Foto: Cristiano Cabral/Arquivo Pessoal |
"Reivindicamos a atualização dos salários que só em 2016 são quatro meses de atraso e ainda tem meses do ano de 2015. Nos postos da Seed [Secretaria de Estado da Educação], os vigilantes estão com um acúmulo de sete meses de atraso. Pedimos também o cumprimento dos direitos dos trabalhadores, porque estamos há dois anos sem férias. Os poucos vigilantes que tiram férias estão saindo sem remuneração, e voltam a trabalhar sem qualquer tipo de pagamento", disse Cabral.
Segundo o vigilante, cerca de 30% dos trabalhadores aderiram ao movimento e esse número pode aumentar no decorrer desta semana. Cabral informou que os serviços continuarão suspensos enquanto a categoria não for recebida pelo governo.
"Na Zona Rural de Macapá há escolas sem vigilantes. As empresas não cumprem com o acordo firmado no contrato e nem o governo com o que prometeu. Só voltaremos para nossos postos quando tivermos um retorno positivo. Quase 30% [da categoria] aderiu e esperamos que mais colegas façam parte dessa luta. O governo ainda não sentou com a gente, mas enviamos notificação em nome da categoria", explicou Cabral.
Jorge Abreu Do G1 AP veja também:
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