De acordo com a tenente Daiana Oliveira, da 16ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Comércio), a briga teria sido motivada por problemas no plantão.
Segundo testemunhas, Robson disparou por volta das 2h, quando Giovan se recusou a fazer a ronda naquele momento. Robson descarregou no colega a arma que usava no serviço.
Foram oito tiros: três no abdome e cinco na face. Ambos trabalhavam para a empresa Java Segurança Patrimonial. Segundo a delegada que investiga o caso, Claudine Passos, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Robson costumava queixar-se de Giovan.
“Eles sempre tinham divergências com relação ao turno”, disse. De acordo com a coordenadora do Centro Náutico, Rosana Campos, Robson trabalhava no local há três anos e Giovan, há sete meses.
Após o crime, Robson fugiu e, no pé da Ladeira da Montanha, rendeu o motorista de uma Doblô que transportava funcionários de uma empresa próxima. Ele ordenou que os passageiros descessem. O veículo foi encontrado pela manhã em Águas Claras.
O motorista foi ouvido, mas a polícia não quis dar detalhes do depoimento. O gerente operacional da Java, Antoniel Melo, afirmou que os dois seguranças estavam regularizados junto à Polícia Federal.
Imagens do circuito interno de segurança do Centro Náutico podem ajudar a solucionar o caso. O corpo de Giovan foi velado no Clube Recreativo de Plataforma e sepultado no final da manhã.
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