Vigilantes são treinados para conter tentativas de invasão no Maracanã - RJ

CBNfoz-01/06/13: Uma das grandes novidades do Maracanã após a reforma é a proximidade do público do gramado, o que também preocupa os responsáveis pela segurança. Os vigilantes que trabalharão na partida entre Brasil e Inglarerra, domingo, foram preparados para todos os tipos de situação e, em caso de tumulto, podem pedir reforço da Polícia Militar, mas a expectativa é que isso não seja necessário. Um treinamento, na sexta-feira, reforçou o método utilizado em eventos da Fifa, em que a segurança cabe a profissionais especializados contratados pela entidade. Evitar invasões é uma dos cuidados.

Vigilantes formarão corredor para observar torcida que ficará colada ao campo.
Foto: Reprodução/SporTV

- A ideia é tornar o jogo mais pacífico, que seja um programa mais familiar. Eles são treinados para negociar e fazer a coisa na conversa - explicou o responsável pela segurança, Rafael Vulej.

O conceito é adotado desde 2006, na Copa do Mundo da Alemanha. Os seguranças tomam conta de tudo dentro do estádio e a polícia só entra caso aconteça alguma confusão que exija reforço. Eles são treinados para evitar problemas e orientados a conversar muito com o torcedor em situações que possam criar algum tipo de tumulto.

Os vigilantes estarão distribuídos por todo o estádio. Alguns, ficarão dentro de campo e terão a tarefa de observar e controlar o público que optou por ficar pertinho do gramado. E estarão prontos para agir caso algum torcedor mais exaltado tente invadir o gramado.

Nesta sexta-feira, mesmo dia em que os vigilantes participaram de um treinamento no estádio, foi inaugurado o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), de onde será feito o monitoramento de todos os grandes eventos que o Rio de Janeiro receberá a partir deste ano. O CICC contará com representantes das forças armadas, polícias e da prefeitura, que vão receber as principais informações da região metropolitana do Estado e poderão acompanhar a movimentação através de mapas e imagens em tempo real de mais de 1 mil câmeras.

Por G1

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