H2FOZ-01/02/13: Vigilantes entraram em greve para reivindicar reajuste salarial e adicional de periculosidade da categoria, nesta sexta-feira, em Foz do Iguaçu. O movimento trabalhista resultou no fechamento das 23 agências bancárias e 18 postos de atendimento na cidade.
Os trabalhadores querem 6,20% de reajuste salarial pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) e adicional de periculosidade de 14,22%. A data-base da classe é em janeiro, mas não houve acordo durante as negociações entre os sindicatos trabalhista e patronal.
Foto: H2FOZ |
Segundo o dirigente sindical Jorge Luiz Bragé, Foz do Iguaçu tem cerca de mil vigilantes em empresas, bancos e instituições, como Itaipu Binacional, Receita Federal, Detran e Sanepar. A greve é para toda a categoria, mas inicialmente recebeu adesão apenas do setor financeiro (100% dos quase 400 vigilantes).
“A gente não quer greve. A gente sempre tenta negociar na medida do possível de acordo com os trabalhadores. Como os patrões não sentaram, não negociaram, não fizeram proposta, foi um meio de a gente fazer para pressionar os patrões”, afirmou Bragé ao H2FOZ. "A greve é por tempo indeterminado", completou.
Outro lado - O Portal entrou em contato com o Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado do Paraná (Sindesp-PR), mas a entidade encaminhou a entrevista para a assessoria de imprensa. Esta, por sua vez, comunicou que a entidade não costuma se manifestar durante as negociações salariais. A respeito do adicional, a assessoria encaminhou nota pública. Leia na íntegra.
"O Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Paraná, coeso com a orientação passada pela FENAVIST (Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores), informa que a aplicação da Lei n.⁰ 12.740, sancionada em 08.12.2012, prevendo o pagamento de “adicional de periculosidade” ao trabalhador exposto a “roubos ou outras espécies de violência física nas atividades profissionais”, só acontecerá após a efetiva “regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho e Emprego”, como previsto na mencionada Lei. Diante disso, conforme se constata, não há o que se falar em pagamentos de qualquer natureza, antes da regulamentação do Ministério do Trabalho e Emprego".
Confira o áudio da entrevista na íntegra
Alexandre Palmar (H2FOZ) veja também:
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