Fotógrafo diz ter sido furtado e agredido por 12 seguranças em saída de festa - SC

ATribunaNet-05/02/13: O fotógrafo e um dos proprietários de um site de baladas de Tubarão afirma ter sido agredido pelos seguranças na saída de uma festa, em Urussanga. Era a primeira vez que Renan Claudino fazia a cobertura de uma festa na cidade. Ele já estava indo embora após fazer seu trabalho quando viu três seguranças atacando um amigo. Segundo ele, não havia motivos para que os seguranças precisassem utilizar a força e, ao tentar ajudá-lo, os dois foram cercados por 12 seguranças uniformizados.

Foto: Reprodução / A Tribuna Net

“Três seguranças estavam agredindo meu amigo e fui ver o que estava acontecendo. Quando me aproximei vieram mais nove seguranças e começaram a nos agredir. Além disso, eles jogaram spray de pimenta e um deles ameaçou com uma pistola. Eu estou todo marcado e meu amigo precisou levar três pontos na orelha. Além de registrar o Boletim de Ocorrência (BO), já realizamos exame de corpo de delito”, conta Claudino.

Ele pretende entrar com uma ação contra a empresa de segurança, já que, segundo ele, além da agressão, alguns objetos foram furtados pelos seguranças. “Felizmente minha câmera está intacta. Nós não reagimos e acabamos sendo espancados. Além disso, eles levaram óculos, pen drive, furaram o alto falante do som do meu carro, enfim, foram covardes. Vou tomar providências legais quanto a isso”, ressalta Claudino.

A empresa de segurança já presta serviço a pouco mais de dois anos para o local onde acontecia a festa. De acordo com um dos sócios proprietários, Jucemar Piucco, foram os jovens que ameaçaram os seguranças. “Eles estavam mexendo com algumas meninas. Elas não gostaram e foram avisar os seguranças. Para evitar problemas os seguranças foram falar com os rapazes e acabaram sendo ameaçados, inclusive de morte. Então, para se proteger, foram um pouco mais enérgicos”, afirma.

Piucco ainda salienta que os seguranças não trabalham armados. “Não procede a informação de que os rapazes foram ameaçados com uma arma porque eles não trabalham armados. Eles só podem trabalhar com arma da empresa e quando é solicitado pela empresa que contrata, o que não acontece nesse caso”, salienta.

Para ele, a ação dos seguranças foi coerente. “As pessoas saem, bebem e pensam que podem fazer tudo, mas não é bem assim. Quando os seguranças tentam impedir algo que não está certo costumam ser alvos de ameaça e precisam se defender. Isso é interpretado de forma errada pelas pessoas”, finaliza Piucco.

Textos: Redação

veja também: