G1-27/01/13: Setenta por cento das empresas de segurança privada que prestam o serviço sem armas de fogo estão irregulares no Rio Grande do Sul. Das 2,3 mil instituições cadastradas no estado, só 680 estão com o alvará de funcionamento em dia, segundo a Brigada Militar. Situação que representa um risco para os consumidores, como mostra a reportagem da RBS Notícias (veja o vídeo).
Basta um passeio pelas ruas de Porto Alegre para encontrar sinais de moradores tentando proteger da violência. Cercas elétricas e alarmes estão entre os recursos mais usados pela população para deixar as casas mais protegida. Mas, antes de contratar os serviços, é preciso conhecer bem a empresa, principalmente em época de férias, quando a procura por esse tipo de serviço aumenta.
O alerta é feito pelo Grupamento de Supervisão de Vigilância e Guardas, da Brigada Militar. O órgão cadastra, emite a licença e fiscaliza as empresas que vendem, instalam e monitoram equipamentos eletrônicos ou prestam serviço de portaria e zeladoria, sem arma de fogo.
“Nós temos conhecimento de empresas que não são licenciadas, não cumprem a legislação trabalhista e contratam pessoas procuradas pela polícia, pela Justiça, que vão servir de informantes para as quadrilhas”, diz o tenente-coronel Otacílio Maia Cardozo.
Segundo o comandante da Brigada Militar, o efetivo não dá conta da fiscalização. Para saber a situação de uma empresa, o consumidor pode procurar o Grupamento de Supervisão de Vigilância e Guardas pelo telefone (51) 3231-4355.
Foi o que fez o aposentado Paulo Mancio, Antes de decidir colocar alarme em toda a casa, ele diz que pesquisou bastante sobre as empresas disponíveis e buscou várias fontes de informação. Mas o trabalho valeu a pena, garante ele. “Eu saio de casa, fecho a porta, ativo o alarme e vou descansado, despreocupado, porque minha casa hoje está com segurança”.
Uma das empresas em situação regular faz o monitoramento 24 horas por dia. Alarmes e câmeras são os equipamentos mais procurados pelos consumidores. Mas mesmo com a tecnologia, o cliente não pode abrir mão de cuidados simples. “Nos comunicando, por exemplo, quando for viajar pra praia, a data em que viajou, a data de retorno”, recomenda o gerente comercial Miguel Louzado Jr.
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