Conforme um dos vigias, ele detectou a presença de alguns homens na área que servia para armazenar dinamites. Os autores cortaram o alambrado e arrombaram os cadeados da porta do depósito e se depararam com o mesmo vazio. Após o fato, foram para local onde fica a britadeira e tentaram render o vigia R.C.J., 28 anos, porém este conseguiu derrubar um dos autores, que estava encapuzado, e saiu correndo. De imediato, os comparsas do assaltante começaram a jogar pedras no vigia, que conseguiu ajuda dos colegas de trabalho e se escondeu.
Após verificar a área onde os suspeitos estavam, os funcionários foram recebidos novamente a tiros pelos marginais. Com a chegada da Polícia Militar, foi iniciado rastreamento. Em seguida, os militares encontraram um veículo VW Gol, cor prata, placas GZJ-0328, com cinco ocupantes, estacionado nas proximidades da pedreira. Ao avistar a aproximação da viatura policial, o condutor do veículo fugiu em alta velocidade.
A todo momento os ocupantes jogavam objetos para fora do veículo. Foi realizada a abordagem e os suspeitos identificados como Osvaldo Alves de Almeida, 21 anos, vulgo “Cãozinho”; Leandro José Felisberto da Costa, 30, vulgo “Fofão”, e Rafael Eurípedes Amâncio, 29, que estavam no banco de trás do carro e com as roupas molhadas. No volante estava Wesley Valadares Neves, 30, vulgo “Baiano”, e sua namorada, Pâmela Cristina Costa Francisco, 20. Somente os dois estavam com as roupas limpas.
As vítimas reconheceram os autores como os que invadiram a pedreira, inclusive a roupa deles, que estava suja de lama negra. Os policiais militares conseguiram localizar alguns dos objetos jogados pelos autores durante a fuga, como alicate de cortar ferragem e touca ninja. Algumas roupas também foram encontradas dentro do VW Gol e, pelas imagens de circuito interno do local, os PMs notaram que os autores estavam usando aquelas roupas no momento da tentativa de furto.
Os cinco foram conduzidos à delegacia de Polícia Civil por furto tentado e tiveram suas prisões ratificadas, sendo enviados à penitenciária de Uberaba. Conforme o gerente da empresa, o furto dos explosivos só não ocorreu devido ao fato de a carga estar guardada em outro local que não o de costume. (CP) veja também:
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