Infonet-04/09/12: O vigia Antonio José da Silva denuncia que foi vítima de uma abordagem policial e acabou perdendo o aparelho celular, que ele havia comprado recentemente em uma loja no Centro de Aracaju. Segundo o vigia, cerca de três policiais se aproximaram dele, por volta da meia noite da segunda-feira, 3, e o abordaram numa rua no bairro Industrial.
O vigia garante que seguia a pé com destino ao local de trabalho no Centro, onde ele está trabalhando como vigia de uma obra. No momento em que os policiais apalparam os bolsos encontraram o aparelho. “Eles perguntaram qual era o número e como eu não sabia dizer direito porque eu tinha comprado recente e não tinha decorado o número, eles disseram que o telefone era roubado”, conta o vigia. “Eles levaram e saíram e não disseram mais nada. Eu nem paguei a primeira prestação”, lamentou.
Nota fiscal do celular que teria sido confiscado por policiais. (Foto: Portal Infonet) |
O Portal Infonet ouviu o tenente-coronel Jackson Nascimento, comandante do Comando de Policiamento Militar da Capital (CPMC). Ele estranhou o episódio, dizendo que os policiais, nos casos suspeitos já que o vigia não soube informar o número do celular, deveriam ter conduzido o rapaz à delegacia para que ele provasse a origem do aparelho e, mediante apresentação da nota fiscal constatando a propriedade legítima do telefone, o aparelho seria devolvido.
Por desconhecer a ocorrência, o tenente-coronel Jackson preferiu não emitir conceitos e orientou o vigia a procurá-lo na sede do Quartel Central Geral da Polícia Militar (QCG), localizado na rua Itabaiana, no centro da cidade. “Ele deve vir aqui na sede para a gente conseguir identificar a guarnição e tentar localizar o aparelho para devolvê-lo”, diz o comandante. O vigia deve levar o original e cópia da nota fiscal emitida pela empresa que comercializou o aparelho. veja também:
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