Bom Dia Brasil-20/08/12: Em 2012, já foram registrados 19 arrastões em condomínios de São Paulo. E a grande circulação de visitantes e prestadores de serviço é apontada como um dos maiores riscos para a segurança.
A primeira regra é: porteiro bem treinado. E o síndico não pode ter medo da reclamação de alguns moradores porque um conhecido foi barrado. Nos fins de semana, o risco para a segurança aumenta porque o número de pessoas que circulam no condomínio chega a aumentar 50%.
Assista:
Cheios de atrações, os condomínios são cada vez mais um espaço para receber amigos e parentes. É também em casa que cada vez mais gente trabalha, o resultado é uma grande movimentação das portarias.
Pesquisa de uma administradora de condomínios de São Paulo revela que o número de visitantes chega a 30% do total de moradores. Nos finais de semana esse entra e sai aumenta.
Segunda a pesquisa, 20% dos moradores dos condomínios pedem comida entre sexta-feira e domingo. E, além dos entregadores, o número de visitantes aumenta 50%. E esse movimento todo, sem os devidos cuidados de segurança, faz crescer o risco também.
É junto com visitantes, moradores ou se passando por entregadores, ou prestadores de serviços, que muitos ladrões entram. “Sempre que acontece um arrastão desse, o pessoal vem me perguntar sim. Aí tem que ver o que está em falha para a gente melhorar”, afirma Ana Josefa Severino, síndica profissional.
As estatísticas são falhas, mas números da polícia e registros da imprensa mostram que foram pelo menos 24 arrastões em 2010, 13 em 2011 e 19 só este ano nos condomínios da Grande São Paulo.
“O condomínio tem que ter pelo menos monitoramento básico, colocar uma portaria bem resistente para não ter acesso fácil e qualquer meliante entrar. E ter uma ronda constante, pelo menos para ter uma identificação ponto a ponto e saber onde a pessoa esta passando”, afirma Sidnei de Melo, consultor em segurança de condomínio.
Em um ambiente como o do condomínio, moradores se dividem entre os rigores da segurança e a preservação da privacidade e da liberdade. “Se a gente não dá segurança para nós, não vamos dar para os condôminos, então a gente tem que abrir mão de muitas coisas”, ressalta Sidnei de Melo.
O que vai vencer depende de muita conversa: “Alguns reclamam, mas tem que sempre se identificar antes de subir ao apartamento”, afirma a síndica profissional.
O consultor diz ainda que seja preciso refazer o treinamento de segurança dos porteiros a cada seis meses. E os moradores também podem ajudar: quem vai dar uma festa, por exemplo, deve deixar uma lista na portaria com o nome dos convidados. veja também:
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