Porteiro é assassinado na hora da aula dentro de escola pública - CE

Jangadeiro Online-29/08/12: Um porteiro foi assassinado a tiros na manhã desta quarta-feira (29), dentro de uma escola municipal, no bairro Granja Portugal, em Fortaleza. Segundo o titular do 12º Distrito Policial, delegado Lira Ximenes, o crime ocorreu por volta de 8h, quando as aulas já estavam acontecendo.

De acordo com o delegado, os acusados são dois homens, que teriam começado a atirar assim que Mardônio Gomes Bezerra, de 24 anos, abriu o portão da escola Anexo Novo Mundo Pioneiro I, que é vinculada à Escola Municipal Creuza do Carmo Rocha.

Motivações
Lira Ximenes afirma que Mardônio era de uma empresa terceirizada e trabalhava na escola há seis meses. Segundo o titular do 12º DP, a polícia descarta a hipótese de latrocínio (roubo seguido de morte), pela forma como os acusados abordaram a vítima e porque nada foi roubado.

Conforme ainda o delegado, no último dia 19 de agosto, a vítima teria registrado um Boletim de Ocorrência (B.O.) no 12º DP, denunciando que estava sofrendo ameaças. Ximenes afirma, no entanto, que Mardônio não informou o nome de quem o estava ameaçando.

Os acusados do crime fugiram sem ser identificados. Policiais realizam diligências pela região, para tentar encontrar algum suspeito. O corpo do porteiro aguarda a chegada da Perícia Forense, para ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), onde vai passar por exames de autópsia.

Aulas suspensas
Policiais que atendem a ocorrência informaram que os alunos estavam dentro das salas de aula no momento do crime. Segundo professoras que preferiram não ser identificadas, os estudantes ficaram assustados ao escutar os tiros. Por conta do crime, as aulas desta quarta-feira foram suspensas.

A assessoria de comunicação da Secretaria Municipal de Educação (SME) informou que o crime foi um fato isolado, sem motivações relacionadas à escola. Segundo ainda a assessoria, todos os vigias e porteiros das escolas municipais são de empresas terceirizadas, que venceram licitações.

Por Igor Gadelha

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