Futebol Interior-04/08/12: Campinas, SP, 04 (AFI) - O presidente biônico do Guarani, Marcelo Mingone, está imaginando estar acima do bem e do mal. Durante o jogo deste sábado contra o Guaratinguetá, fortes seguranças do cartola agrediram dirigentes da ONG Garra Guarani, que vêm questionando a atual administração bugrina. Formalmente Sidney Morelli Junior, assessor e segurança do mandatário bugrino, foi acusado de ter mandado os seguranças Joel dos Santos Martins e Rodrigo Lopes da Silva agredirem Rafael Carvalho e Felipe Ramos, este eleito novo presidente da Garra Guarani.
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Foto: Futebol Interior |
Sob proteção policial, Felipe Ramos e Rafael Carvalho foram até a unidade PM no estádio e exigiram providências. A PM conduziu os agressores até o 1º Distrito Policial de Campinas e tudo foi relatado no Boletim de Ocorrência 9916/2012, inclusive com testemunhas que viram e ouviram o assessor de Marcelo Mingone, ordenando que a agressão não se limitasse a Rafael e que Felipe também fosse agredido. A foto ao lado, tirada perto do 1.º Distrito, na Avenida Andrade Neves, mostra Joel dos Santos Martins, de boné preto, e Rodrigo Lopes da Silva, de costas.
A situação é inédita nos 101 anos da história do Guarani, já que nunca houve notícia que um presidente tenha ordenado a agressão física a opositores.
Cenário de ditadura
A ONG Garra Guarani vem questionando a administração atual de Marcelo Mingone, eleito indiretamente após a destituição de Leonel Martins de Oliveira em novembro de 2011. Marcelo Mingone sequer era conselheiro titular e atuava no departamento amador, figurando como empresário de vários jogadores, inclusive Bruno Mendes e Léo Citadini. Atualmente, os fatos de Mingone estão sendo mais clandestinos que os de Leonel Martins de Oliveira.
"Ficou muito claro que houve uma ordem para que nos agredissem. Tanto é que as duas pessoas que vieram em cima de mim e do Rafael nunca foram vistas nas vitalícias. Para entrar na vitalícia a pessoa tem que ser dona de uma cadeira ou ser conselheira do clube. Não vamos deixar isto impune. Fizemos questão de fazer a ocorrência policial, vamos efetuar a representação no Ministério Público e, o grave é que temos testemunhas que tudo foi ordenado pelo Junior (Sidney Morelli Junior, assessor e segurança de Marcelo Mingone). E é lógico que ele agiu a mando do presidente Marcelo Mingone", denunciou Felipe Ramos, presidente da ONG Garra Guarani.
Herança maldita de LMO
Torcedor fanático do São Paulo, Sidney Morelli Junior chegou ao Guarani pelas mãos do presidente deposto Leonel Martins de Oliveira. Sempre andando armado, no primeiro dérbi de 2011, realizado no Estádio Moisés Lucarelli, disparou tiros contra a torcida do Guarani, Fúria Independente. Depois, passou a ser "guarda-costas" de Marcelo Mingone.
Agora, o Inquérito Policial será encaminhado para o 10º DP, região do Brinco de Ouro, que fará nova investigações para apurar a responsabilidade do presidente do Guarani, Marcelo Mingone, no episódio, que poderá ser indiciado pelas agressões juntamente com Sidney Morelli Junior, Joel dos Santos Martins e Rodrigo Lopes da Silva. veja também:
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