Jornal Caros Amigos - 24/07/12: Um consórcio de fazendeiros, que contrataram segurança privada, culminou com o ataque e morte do cacique Nísio Gomes em novembro do ano passado no acampamento Guayviry, no município de Aral Moreira, em Mato Grosso do Sul, divisa com Paraguai. A luta pela terra foi o motivo do ataque, de acordo com conclusão da Polícia Federal das investigações sobre o assassinato do cacique. O inquérito foi concluído na semana passada e enviado ao Ministério Público, mas as buscas pelo corpo de Nísio Gomes continuam.
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Foto Reprodução: Caros Amigos |
Além deles, um funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai) foi indiciado como cúmplice do ataque por ter coagido testemunha a mudar seu depoimento. O servidor responderá por crimes de quadrilha e coação. Os nomes não são divulgados porque o caso corre em segredo de Justiça.
Investigação
No inquérito, a PF relata que os fazendeiros das cidades de Aral Moreira e Ponta Porã se uniram para contratar a empresa de segurança privada sediada em Dourados para expulsar os índios do acampamento Guayviry, localizado em fazenda arrendada para o plantio de soja e cuja propriedade é questionada na Justiça.
O Ministério Público deve oferecer denúncia contra os indiciados. As buscas pelo corpo de Nísio Gomes continuam pela região próxima ao Paraguai.
Com informações da Agência Brasil veja também:
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