Jornal Midia News-04/10/11: A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) tipificou o assassinato do empresário Adriano Maryssael de Campos, 73, como homicídio qualificado.
Adriano (dest. à esq.) foi morto a tiros dentro do Itaú pelo segurança Alexsandro, que está foragido. Foto: MidiaNews/A Gazeta |
O Ministério Público Estadual (MPE) já recebeu o inquérito policial, mas ainda não decidiu se irá oferecer denúncia contra o indiciado.
Em entrevista ao MidiaNews, no dia 18 de setembro, o titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Antônio Carlos Garcia, apontara que todas as evidências eram de que o acusado seria representado como autor de homicídio qualificado, devido à forma como matou Adriano.
As investigações, que duraram quatro meses, foram conduzidas pelo delegado Antonio Esperândio. Segundo ele, o caso começou e terminou dentro da agência, pois grande parte das provas estava na própria cena no crime e no circuito interno, que gravou toda a ação do assassino.
O inquérito concluído pela DHPP relata que o empresário estava preso dentro da porta giratória, o que impedia qualquer tentativa de defesa. Após dar os tiros e ter a certeza de que Adriano estava morto, segundo o delegado, Alexsandro foi frio o suficiente para roubar uma moto e fugir da cena do crime.
A fuga deu oportunidade para que ele escapasse da prisão em flagrante e respondesse em liberdade. A prisão preventiva de Alexsandro foi decretada cerca de um mês após o crime.
Ao ser procurado pela Delegacia de Vigilância e Capturas (Decap), ele já tinha fugido e, até o momento, é incerto seu paradeiro. As buscas ao assassino do empresário foram inúteis.
O crime
A morte de Adriano de Campos chocou profundamente a sociedade cuiabana. Ele foi executado com três tiros à queima-roupa.
Assim que atirou contra o empresário, o segurança Alexsandro Abílio roubou uma moto e fugiu do local do crime.
Ele ficou escondido por cerca de uma semana e se apresentou, acompanhado de dois advogados, após ter passado o período de flagrante, usufruindo do benefício de responder em liberdade, por possuir residência fixa, telefone e não haver existência de ações criminais em seu nome.
Alexsandro disse, em depoimento, que estava sendo vítima de discriminação por parte do empresário, cliente da agência, e que sempre era insultado. O motivo era a porta giratória, na qual o empresário, de vez em quando, ficava retido.
O vigia queixou-se que fez diversas reclamações à gerência do banco, tanto pelo problema da porta como também por parte do empresário, que o tacharia de "preguiçoso" e "lento", quando a porta travava.
O empresário Adriano era proprietário do restaurante que leva o seu nome. O estabelecimento, especializado em comida italiana, fica na Avenida Getúlio Vargas e é um dos mais tradicionais da cidade.
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