Eles atacaram quatro caixas e conseguiram arrombar três - sendo dois em Rosário Oeste (a 120 quilômetros da Capital) e um em Cuiabá. Em Várzea Grande, os ladrões chegaram a invadir o pátio de um supermercado, mas o alarme foi acionado e eles fugiram. No ano, são 60 caixas-eletrônicos atacados em todo o Estado.
Em Cuiabá, o alvo dos bandidos foi o caixa instalado no pátio de um posto de combustível localizado na entrada do bairro Morada do Ouro. Os ladrões conseguiram cortar o caixa do Banco do Brasil e levaram cerca de R$ 200 mil, segundo a polícia. O assalto ocorreu durante a madrugada, após o bar localizado ao lado encerrar suas atividades.
Segundo os dois vigias que trabalham no posto, oito homens armados com revólveres chegaram a pé e os renderam. Em seguida, os vigias, que trabalham desarmados, foram levados para os fundos onde foram obrigados a entregar o uniforme de trabalho. Os bandidos, então amarraram as vítimas.
Não demorou muito e chegou um automóvel com o chamado “kit arrombamento” - maçarico, cilindro de oxigênio e botijão de gás - e arrombaram a lateral do caixa. Após a ação criminosa, os ladrões fugiram levando o dinheiro e também as ferramentas.
O arrombamento só foi percebido no início da manhã quando os funcionários do bar chegaram para trabalhar e se depararam com o caixa cortado. Ao procurar os vigias, localizaram-nos nos fundos, ainda amarrados.
O que chamou a atenção de policiais da Delegacia do Complexo do Planalto foi o fato de o caixa estar localizado na parte externa e ninguém ver a ação dos bandidos. “Mesmo com o posto não funcionando de madrugada, os ladrões fizeram barulho, a fumaça do maçarico poderia ser percebida. O curioso é que ninguém viu”, observou um policial plantonista.
O gerente do bar, que esteve na delegacia registrando queixa, informou que o estabelecimento comercial ficou aberto até as 2 horas. A partir desse horário, os funcionários fecharam as portas e foram embora. Não demorou muito e os ladrões apareceram rendendo os dois vigias.
O delegado plantonista Cley Celestino Batista solicitou a presença de peritos do Instituto de Criminalística para fazer a perícia de local. O arrombamento está sendo investigado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil. veja também:
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